Olho-te suspenso na espera Teus olhos plácidos e complacentes Em equilíbrio precário dos tempos Que já não são teus, só uma miragem Do que desejaste ser, se vislumbra ainda No teu andar quebradiço de espinha semi erguida No horizonte que buscas nesse caminhar… …ininterrupto, como a esperança que acalentas Que alimentas de esperança e saudade Nessa saudade “do não sei de quê…” Na esperança que chegue o que não sabes, Mas sabes que existe, não sabes onde, mas sabes Esse quebranto de alma que te corrói Que te entorpece o corpo e os sentidos Mas não a vontade… Povo meu que me enterneces Nos pés descalços em que te sustentas Percorres caminhos de escolhos dejectos Espinhos que se cravam nas plantas do pé E sente-os crivarem-te a alma. Sinto-te torpe e dormente… Luta meu povo que a aurora chegará Enquanto houver um cravo que brilhe Ou uma simples flor de Abril A tua luta não cessará A tua esperança renascerá…
Dados os interesses deste blogue, talvez não seja abusivo notar que publico hoje algumas observações sobre o artigo de Lídia Jorge no jornal Público do passado dia 9, sob o título O racionalismo da acção enganou a humanista?
3 comentários:
Olho-te suspenso na espera
Teus olhos plácidos e complacentes
Em equilíbrio precário dos tempos
Que já não são teus, só uma miragem
Do que desejaste ser, se vislumbra ainda
No teu andar quebradiço de espinha semi erguida
No horizonte que buscas nesse caminhar…
…ininterrupto, como a esperança que acalentas
Que alimentas de esperança e saudade
Nessa saudade “do não sei de quê…”
Na esperança que chegue o que não sabes,
Mas sabes que existe, não sabes onde, mas sabes
Esse quebranto de alma que te corrói
Que te entorpece o corpo e os sentidos
Mas não a vontade…
Povo meu que me enterneces
Nos pés descalços em que te sustentas
Percorres caminhos de escolhos dejectos
Espinhos que se cravam nas plantas do pé
E sente-os crivarem-te a alma.
Sinto-te torpe e dormente…
Luta meu povo que a aurora chegará
Enquanto houver um cravo que brilhe
Ou uma simples flor de Abril
A tua luta não cessará
A tua esperança renascerá…
Sem dúvida que sim.
Nos entretantos é favor levantar um prémio que tem no meu blogue.
Beijos
Dados os interesses deste blogue, talvez não seja abusivo notar que publico hoje algumas observações sobre o artigo de Lídia Jorge no jornal Público do passado dia 9, sob o título O racionalismo da acção enganou a humanista?
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