quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Teoria da Relatividade


90 pessoas apanharam a gripe H1N1 e toda a gente quer usar máscara;

5 milhões de pessoas têm sida e ninguém quer usar preservativo;


1000 pessoas morrem de gripe A num país rico e é uma pandemia;

Milhões morrem de paludismo em África e é problema deles...

(Recebido por mail)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Yes, I Do


Tradução:


"Professora Beatriz quero ser seu namorado"

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Savoir-faire

O A. aluno de etnia cigana, com 7 anos, ao ver-me conversar com um senhor, aproxima-se sorrateiro e diz:
- Professora, esse sr. é o Presidente da Câmara?
- É sim. Diz lá porquê?
- Queria convidá-lo para ser o meu padrinho de casamento.
- Então convida, mas diz-lhe logo quem vais convidar para madrinha.
- A minha professora!
LOL, LOL, isso é que é saber viver...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pensamento do Ano

Nos último ano estivemos entregues aos bichos;
Este ano estamos entregues às bichas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Confesso

Confesso que gostaria de estar dentro da trapalhada que assinaram ao fim de 14 horas sei lá de quê.
Confesso que me desinteressei desta treta toda, tão incrédula que fiquei nos últimos tempos.
Confesso que nem sei em que escalão estou agora ou o que me vai acontecer a seguir.
Confesso que continuo a achar que fomos todos "comidos de cebolada" e que nada do que ficou acordado beneficia a carreira e a vida nas escolas.
Confesso que cada dia que passa penso em que poderia ter tido outra profissão!
Mas depois de tanto ler http://www.profblog.org/2010/01/ganhos-e-perdas-no-texto-do-acordo-quem.html e reler
Não vejo grande luz ao fundo do túnel.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Fase do Post-It



Já ando verdadeiramente perturbada com a minha falta de lembrança das coisas mais triviais, associada com alguma arrumação de documentos ou sapatos feita nos sítios onde nem lembra ao diabo, e hoje de manhã acordei com a noticia da relação entre estas mesmas falhas de memória e a Doença de Alzhaimer.
Pânico inicial passado, porque afinal não cumpro outros pré requisitos, vim direitinha a este blog postar, logo de manhã, não vá eu esquecer-me de o fazer à noite, tal como tem vindo a acontecer.
E isto porque, no dia em que talvez, pela última vez tão softmente, os sindicatos partem para uma derradeira Aventura com a nossa Ministra, é preciso não esquecer que esta conjuntura educacional foi um dos factores que, no último ano, nos deixou a todos meios senis, talvez esquecendo para não “chorar”, desenvolvendo mecanismos de defesa que só assim nos permitiram continuar a ser professores.
Hoje, mais logo, voltaremos a ter notícias.
Talvez de que 83% dos professores andam esquecidos.
Talvez que 83% dos professores querem esquecer o que lhes andam a fazer às suas vidas.
Entretanto, vamos fazer um esforço e, mesmo com post-it, façam o favor de “não esquecere de Ser feliz”.
Bom dia!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Crise (de valores)


- Professora, tive 15 prendas!
-Professora, tive 32 prendas!
- Professora, tive uma playstation…
- Professora, tive uma singstar…
- Professora tive um telemóvel!
- Olha o meu telemóvel, professora…
- Tive um telemóvel!
-..um telemóvel…
Crise? Onde está a crise?
Quem lhes vai manter agora os telemóveis? O rendimento social de inserção? Os subsídios de…. Os meus impostos?
Crise? Onde está a crise?

sábado, 2 de janeiro de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond, Dezembro/1997