19.06.2009 - 19h59 Lusa
Mais de metade das escolas (56 por cento) acompanhadas pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores reportaram clima de perturbação e tensão provocado pelo processo de avaliação de desempenho docente, enquanto outras acrescentaram “um clima geral de medo”, provocado pela tutela ou colegas.
Esta é uma das “implicações” do processo de avaliação no clima dos estabelecimentos de ensino, constante no relatório de acompanhamento e monitorização do CCAP, realizado através de visitas e estudos a 30 escolas.
Também metade das escolas aponta os conflitos internos, nomedamente a “deterioração da relação entre colegas” ou a divisão entre avaliadores e avaliados, o que provocou situações de “animosidade”. Em vários relatórios é apontada a indignação dos professores face às decisões da tutela e em metade é referido o “desgaste” provocado pelo processo.
“A quantidade de referências às repercussões negativas da avaliação de desempenho docente no clima das escolas mostra que o processo gerou situações difíceis e desgastantes na maior parte delas. Se compararmos as que referiram efeitos positivos com as que referiram efeitos negativos, é possível concluir que o processo não foi pacífico, nem mesmo naquelas em que melhor foi conduzido”, conclui o CCAP.
O CCAP debruça-se ainda sobre os papéis assumidos pelos diferentes órgãos intervenientes no processo de avaliação de desempenho, concluindo que em algumas situações o conselho executivo manteve uma postura de “conformidade com o legislado”, mas várias vezes assumindo a discordância com o processo, apesar de o conduzir.
“Noutros casos, o conselho executivo reconhece a valia da avaliação do desempenho docente, mas sente-se em dificuldade para conduzir o processo”, lê-se no relatório.
Quanto aos professores avaliadores, é referido que “houve numerosas situações” em que estes se recusaram a participar no processo, enquanto relativamente aos avaliados apenas em metade das escolas paraticiparam na discussão de instrumentos e documentos.
“Caracterizou-se, porém, de forma mais frequente, por uma atitude de rejeição ou discordância e, noutros casos, por recusa na participação. Contudo, nos relatórios de algumas escolas, alguns avaliados queixam-se de não lhes ter sido facultada essa participação”, acrescenta o documento.
Esta é uma das “implicações” do processo de avaliação no clima dos estabelecimentos de ensino, constante no relatório de acompanhamento e monitorização do CCAP, realizado através de visitas e estudos a 30 escolas.
Também metade das escolas aponta os conflitos internos, nomedamente a “deterioração da relação entre colegas” ou a divisão entre avaliadores e avaliados, o que provocou situações de “animosidade”. Em vários relatórios é apontada a indignação dos professores face às decisões da tutela e em metade é referido o “desgaste” provocado pelo processo.
“A quantidade de referências às repercussões negativas da avaliação de desempenho docente no clima das escolas mostra que o processo gerou situações difíceis e desgastantes na maior parte delas. Se compararmos as que referiram efeitos positivos com as que referiram efeitos negativos, é possível concluir que o processo não foi pacífico, nem mesmo naquelas em que melhor foi conduzido”, conclui o CCAP.
O CCAP debruça-se ainda sobre os papéis assumidos pelos diferentes órgãos intervenientes no processo de avaliação de desempenho, concluindo que em algumas situações o conselho executivo manteve uma postura de “conformidade com o legislado”, mas várias vezes assumindo a discordância com o processo, apesar de o conduzir.
“Noutros casos, o conselho executivo reconhece a valia da avaliação do desempenho docente, mas sente-se em dificuldade para conduzir o processo”, lê-se no relatório.
Quanto aos professores avaliadores, é referido que “houve numerosas situações” em que estes se recusaram a participar no processo, enquanto relativamente aos avaliados apenas em metade das escolas paraticiparam na discussão de instrumentos e documentos.
“Caracterizou-se, porém, de forma mais frequente, por uma atitude de rejeição ou discordância e, noutros casos, por recusa na participação. Contudo, nos relatórios de algumas escolas, alguns avaliados queixam-se de não lhes ter sido facultada essa participação”, acrescenta o documento.
1 comentário:
Esta "coisa" teve, acima de tudo, o condão de acordar muita gente para a realidade da escola. Foi um alerta para os que se encontram na escola a fazer horas e que com o seu desinteresse e falta de profissionalismo levaram a imagem da classe "para o brejo".
Foi também o tempo dos que nunca tiveram a coragem de se candidatar à gestão, que se refugiavam atrás de outros, assumirem posições de perseguição a colegas, de sobranceria, de sentimentos de ditadura que eu julgava inexistentes.
Foi, portanto, um momento de descoberta e revelação.
Ainda bem que este tempo existiu! Clarificou as águas!
gora parece que alguém anda com alguns receios (eleitorais) e adiou o processo. APENAS O ADIOU! Quer dizer que a luta continua! Outubro é um bom mês para alguém levar uma " biqueirada nos fundilhos"
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